Locais de Interesse

Igreja Paroquial de S. Pelágio (Séc. XIX)

Cronologia: a Igreja, que em 1258 era do Padroado da Ordem do Hospital e de outros nobres, apresenta datas, como 1674 (no cruzeiro do adro) e 1677 (na pia baptismal), 1686 (quando era padroeira D. Manuel de Ataíde Azevedo). No início do séc XVIII, foi erguida aqui uma Igreja para substituir uma outra pequena e arruinada que estaria no campo do Molar (Ramalhal). Em 1758, foi-lhe acrescentada uma torre “com ameias de roda”, no alto do qual ostentavam as armas do padroeiro D. Manuel de Ataíde Azevedo e Brito que era senhor da Honra de Barbosa (Penafiel). Em 1788, o pároco solicita obras na torre sineira e em 1835, segundo uma inscrição na verga da porta principal, foram concluídas grandes obras de restauro. Em 1886, construiu-se o cemitério e em 1902, foi inaugurada a Via Sacra com estações nas paredes interiores do templo. Em 1998, sofreu grandes obras de limpeza e manutenção exterior e interior e em 2009 foram pintados novos frescos nos tectos da Igreja.

Descrição: Pelo historial anterior, conclui-se que é uma arquitectura ecléctica. A planta é longitudinal, com uma nave única, uma capela-mor e duas sacristias anexas. Tem uma torre sineira adossada à frontaria do lado esquerdo. O portal principal está encimado por um óculo em forma de Janela de Coro. Trata-se de uma das maiores igrejas da região e já comparável à Matriz de Sobrado (sede do Concelho). A torre sineira é um tanto invulgar e parecida com a de Bairros que é da mesma época. Conserva alguns elementos de cantaria avulsa que certamente vieram da anterior igreja que estava no Campo do Molar.

ROCHA, M. J. M. da, LOUREIRO, O. M.da C., “Memórias Paroquiais de Castelo de Paiva e outros Documentos” Castelo de Paiva, 1988; GONÇALVES, A. N. “Inventário Artístico de Portugal – XI, Distrito de Aveiro, Zona de Nordeste, Lisboa, 1991, P.114; MONTEREY, G. de, “Castelo de Paiva – Terras do Léu”, Porto 1997.

Aglomerado Histórico do Castelo

Este lugar desenvolveu-se devido a este cais ter sido concorrido por imenso tráfego, uma vez que o Rio Douro constituía a principal via de comunicação comercial entre o Porto e as diversas localidades. De facto, o lugar do Castelo foi dos portos de mais movimento comercial do rio Douro. É interessante verificar como as casas eram construídas quase umas em “cima” das outras. Ao longo destas ruas será ainda possível visualizar casas datadas do séc. XIX.

Capela de Santo António

A Capela tem as inscrições:
Capela de Santo António
1140 – é a data da construção original no campo do Mogal (Molar ?);
1640 – retrata a deslocação da capela para o Largo Paroquial, onde se situa agora o Velho Cruzeiro de Fornos;
1940 – representa a data da sua construção no local actual, antigamente denominado Monte do Óculo.

Velho Cruzeiro de Fornos

Com data de 1674, assinala também as três datas históricas da Capela de Santo António.